Paraíba tem mais de 1.100 casos de tuberculose por ano

Mais de 1.100 casos de tuberculosa foram registrados na Paraíba no ano de 2017, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado. Apesar de uma redução em relação ao ano anterior – em 2016, foram registrados 1.145 casos contra 1.121 em 2017 -, a secretaria destaca que a população deve ficar atenta aos sinais da doença e procurar os serviços de atendimento caso haja alguma suspeita.

Na Paraíba, o Complexo Hospitalar Clementino Fraga, em João Pessoa, é referência no diagnóstico e tratamento da doença. Enquanto a proporção de cura da tuberculose no estado é de 63,4%, no Clementino Fraga o número chega aos 69%, segundo dados parciais.

Conforme o Ministério da Saúde, todos os anos, no Brasil, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.

Sintomas e diagnóstico

O principal sintoma da tuberculose é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório – pessoa com tosse por três semanas ou mais – seja investigado. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga. A forma extrapulmonar da doença – quando ela afeta outros órgãos que não o pulmão – ocorre mais comumente em pessoas que vivem com o HIV/aids, especialmente entre aquelas com comprometimento imunológico.

Para o diagnóstico da tuberculose são utilizados os seguintes exames: baciloscopia, teste rápido molecular para tuberculose – o procedimento de base utilizado no Clementino Fraga – e cultura para micobactéria, além da investigação complementar por exames de imagem.

O diagnóstico clínico pode ser considerado, na impossibilidade de se comprovar a suspeita de tuberculose por meio de exames laboratoriais. Nesses casos, deve ser associado aos sinais e sintomas, o resultado de outros exames complementares, como imagem e histológicos.

Tratamento

A tuberculose tem cura e o tratamento composto por antibióticos, que dura no mínimo seis meses, é gratuito e disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Logo nas primeiras semanas de tratamento, o paciente se sente melhor e, por isso, precisa ser orientado pelo profissional de saúde a realizar o tratamento até o final, independente da melhora dos sintomas. É importante lembrar que o tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de cepas resistentes aos medicamentos.

Semana de Combate à Tuberculose

Até sexta-feira (16), diversas atividades estão sendo realizadas no Complexo Hospitalar Clementino Fraga em alusão à Semana de Combate à Tuberculose. Na quinta-feira (15), uma equipe do hospital fará abordagem ao público no Ponto de Cem Réis, no Centro da Capital. Na sexta-feira, no Clementino Fraga, haverá triagem médica e a Cia. da Saúde e do Sorriso com suas ações educativas e informativas.

Já a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) inaugurou, nessa terça, o Laboratório de Diagnóstico da Tuberculose. O laboratório está localizado no Laboratório de Análises Clínicas (LAC) no campus I da universidade, em Campina Grande.

CARIRI EM AÇÃO

Com Jornal da Paraíba/Foto: Reprodução google

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