LULA: “Se necessário serei candidato outra vez. Eu ainda ando de cabeça erguida”

Apesar de não ter sido lançado oficialmente como pré-candidato do PT à Presidência da República nas eleições de 2018, lideranças do partido e do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que participam do 29º Encontro Estadual do MST nesta quarta-feira (11), em Salvador, afirmaram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “candidato permanente”.

Em discurso, o próprio Lula disse que “se for necessário” vai ser candidato outra vez. “Se preparem, porque, se for necessário, vou ser candidato outra vez [em 2018]. Não para disputar, mas para ganhar e recuperar a autoestima desse país, a economia, a credibilidade”, afirmou em seu primeiro ato público de 2017.

Durante sua fala, Lula era interrompido pelo público com o grito “Brasil pra frente, Lula presidente”.

Apesar de não ter sido lançado oficialmente como pré-candidato do PT à Presidência da República nas eleições de 2018, lideranças do partido e do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que participam do 29º Encontro Estadual do MST nesta quarta-feira (11), em Salvador, afirmaram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “candidato permanente”.

Em discurso, o próprio Lula disse que “se for necessário” vai ser candidato outra vez. “Se preparem, porque, se for necessário, vou ser candidato outra vez [em 2018]. Não para disputar, mas para ganhar e recuperar a autoestima desse país, a economia, a credibilidade”, afirmou em seu primeiro ato público de 2017.

Durante sua fala, Lula era interrompido pelo público com o grito “Brasil pra frente, Lula presidente”.

“Todo mundo quer ser presidente, o [juiz Sergio] Moro, o [ministro das Relações Exteriores, José] Serra, [o governador de São Paulo, Geraldo] Alckmin, o Grampinho [apelido pejorativo do prefeito de Salvador, ACM Neto]. Ótimo. Mas eles não podem é tomar o governo na marra, têm que disputar na urna”, disse Lula.

Lula também acusou Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância, de ter participação no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que ele classificou de golpe.

“A bancada do PT tem a obrigação de investigar a participação do governo americano no golpe, em parceria com Moro. O Brasil é independente há 500 anos e não vamos aceitar interferências estrangeiras”, disse. “Eles não estão apenas tentando me criminalizar, mas criminalizar meu governo”, declarou.

Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo no jornal “Folha de S. Paulo”, o PT tem esperança de que o STF (Supremo Tribunal Federal) garanta a Lula o direito de disputar a eleição presidencial de 2018, ainda que ele vire ficha suja, caso seja condenado em segunda instância.

O ex-presidente afirmou ainda que vai percorrer o Brasil para recuperar a imagem do PT. “Eu não vou desonrar minha mãe, pois ela me ensinou a nunca pegar nada de ninguém. Eu ando de cabeça erguida”, acrescentou.

Na quinta-feira (12), Lula vai a Brasília para participar do Congresso Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

CARIRI EM AÇÃO

Com UOL/ Foto: Google

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