Segue preso o flanelinha suspeito de atropelar e matar um idos de 74 anos após um acidente registrado no dia 30 de janeiro no cruzamento das ruas Padre Azevedo com B. Rohan, no Centro de João Pessoa. Em caso semelhante, Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva continua solto, beneficiado com habeas corpus, após atropelar e matar o agente de trânsito Diogo Nascimento, durante uma blitz da Lei Seca realizada na madrugada do dia 21 de janeiro no bairro do Bessa, Zona Leste de João Pessoa.
Momentos após o acidente que esmagou a perna do idoso, o flanelinha afirmou que não sabia conduzir o veículo e perdeu o controle do carro, que subiu a calçada, atingido a vítima.
Detido e encaminhada para a Central de Polícia Civil, o flanelinha prestou esclarecimentos a polícia, aguardou audiência de custódia e foi encaminhado ao Presídio do Roger, onde permanece.
Já Rodolpho Carlos da Silva chegou a ter prisão temporária decretada, mas foi beneficiado por habeas corpus concedido pelo desembargador Joás de Brito Filho, atual presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
Dias após o habeas corpus, tanto a Polícia Civil como o Ministério Público da Paraíba (MPPB) expediram novo mandado de prisão contra o suspeito, mas o pedido ainda não foi julgado e está nas mãos da juíza Thana Michelle, que preside interinamente o 1º Tribunal do Júri da Capital no lugar do juiz Marcos William, que segue em férias até a quarta-feira (8).
O Portal Correio tentou contato com a juíza para saber se ela já teria uma decisão sobre o pedido de prisão contra Rodolpho Carlos, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta matéria.
O caso
Diogo Nascimento foi atropelado na madrugada do dia 21 de janeiro quando trabalhava em uma operação da Lei Seca. O suspeito de atropelá-lo, Rodolpho Carlos, teria desobedecido a ordem de parada e avançado um Porsche sobre o agente. A vítima chegou a ser socorrida para o Trauma, mas morreu no dia seguinte.
A Justiça pediu que Rodolpho fosse preso, mas o desembargador Joás de Brito concedeu habeas corpus na madrugada do dia 22 de janeiro, antes mesmo do suspeito ser detido. O carro dele foi apreendido. Durante a semana que se sucedeu ao atropelamento, a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba (MPPB) formularam novo pedido de prisão de Rodolpho.
A defesa de Rodolpho alega que ele está colaborando com as investigações, entregou Carteira de Habilitação e o passaporte e que não há impunidade porque todos os requisitos legais de ampla defesa e direito ao contraditório vêm sendo cumpridos.
CARIRI EM AÇÃO
Com Portal Correio / Foto: Google Imagens
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