A Cagepa definiu na semana passada um cronograma de racionamento de água do açude de Sumé entre as cidades atendidas pela adutora do Congo. O que ninguém esperava é que esse cronograma fosse uma peça de ficção e a população continuasse sem água nas torneiras, mesmo com o açude de Sumé com 4% da capacidade de água.
Por causa disso os vereadores de São João do Cariri Francisco Júnior, Marcos Enfermeiro e José Robson Brito fizeram ofício endereçado ao promotor de justiça da comarca, Dr. José Bezerra Diniz, pedindo uma providência do Ministério Público para pressionar a Cagepa a cumprir com sua própria palavra.
Para os parlamentares, a Cagepa precisa ser responsabilizada pelo descumprimento do próprio racionamento que organiza e pelo fato de não prestar esclarecimentos à população quanto a não oferta do serviço.
Para Francisco Júnior, a Cagepa há tempos demonstra desrespeito com a população do Cariri e cada vez mais consegue surpreender com o desserviço prestado na região e em especial em São João do Cariri. Para ele, o anúncio do racionamento mais pareceu uma peça de ficção para desviar o foco da possibilidade de privatização a que a empresa estava sujeita.
O promotor recebeu o ofício e disse que estudaria medidas contra a empresa.
CARIRI EM AÇÃO
Com De Olho no Cariri
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