TSE custa R$ 2 bilhões anuais para o contribuinte

2017 não é ano de eleição. Apesar disso, o orçamento disponível para a justiça eleitoral brasileira é de quase R$ 7,5 bilhões. Nesta quantia podemos incluir os gastos com os tribunais regionais eleitorais, o fundo partidário e os gastos com o palco do julgamento da chapa Dilma-Temer: o Tribunal Superior Eleitoral.

Lugar, de muito foco nestes dias, a Corte tem a sua disposição quase R$ 2 bilhões para este ano. Mas, no que exatamente são aplicados esses recursos? A Jovem Pan acessou os dados da transparência do TSE para descobrir.

As descrições mais esmiuçadas são do ano de 2015. Nelas, descobrimos que, dois anos atrás, o contribuinte brasileiro investiu pouco mais de R$ 1,5 milhão em diárias para os servidores do TSE.

Em passagens aéreas o Tribunal gastou R$ 912 mil. Tem também dinheiro aplicado em mobilidade. Combustível e lubrificantes para os carros da tribunal custaram R$ 215 mil reais.

Depois deste gasto com os automoveis, o TSE resolveu até abrir um edital, no ano passado, para informatizar a fiscalização do abastecimento, colocando uma espécie de chip nos veículos. A licitação para implantar este sistema, de acordo com o portal Contas Abertas, era no valor de R$ 366 mil.

Mas é um equivoco pensar que a justiça eleitoral é uma “jabuticaba”, ou seja, exclusividade brasileira. Pelo menos a Costa Rica,o México e o Uruguai também têm tribunais voltados somente para o processo eleitoral.

Agora, se quisermos exclusividade mesmo eu não sei dizer se nestas outras cortes temos momentos tão memoráveis assim, como o que se vê no julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE.

CARIRI EM AÇÃO

Jovem Pan/Foto: Google

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