A AESA vai esperar os novos cálculos realizados por engenheiros para saber a extensão do prejuízo causado pelo rompimento do canal da Transposição do Rio São Francisco, no Eixo Leste, ocorrido no último sábado (10). De acordo com o presidente do órgão, João Fernandes, já é possível perceber a diminuição da vazão das águas em Monteiro o que, consequentemente, afetará o açude de Boqueirão, na região de Campina Grande.
Fernandes avaliou que, em Monteiro, a vazão passou de 6.8 metros cúbicos para 4.8 metros cúbicos nas últimas 72 horas. “Não dá ainda para saber qual a repercussão total, mas eu já pedi os cálculos. Temos que esperar os laudos técnicos para ver a extensão disso”, informou. Ele salientou que o máximo registrado até agora no local foi de 7.8 metros cúbicos. “Nós já sofremos um problema porque nunca foi entregue 9 metros cúbicos em Monteiro”, destacou.
O vazamento ocorreu próximo ao reservatório Copiti, entre Sertânia e Custódia (PE), mas já foi totalmente controlado. Em nota, o Ministério da Integração Nacional informou que será realizada uma análise técnica para averiguar o motivo do vazamento e que o prazo para resolução do problema seria em até 72 horas.
Para o presidente da AESA, apesar do obstáculo, o vazamento deve atrasar pouco o cronograma estabelecido para o abastecimento em Campina Grande. Ele reconheceu que é natural a água não chegar por conta da interrupção no canal. “Claro porque atrasa um pouco, mas é coisa de dois ou três dias. Qualquer atrapalho altera, mas só nas perdas que aconteceram”, afirmou. Ele acrescentou que já foram feitas as operações para reparo e que espera poder contar com as duas bombas funcionando novamente.
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