Durante a deflagração da operação ‘Aquarius’, realizada pela Polícia Civil na Paraíba e mais oito estados, voltada ao combate à disseminação do ‘jogo’ Baleia Azul, a polícia do Rio de Janeiro prendeu, na manhã dessa terça-feira (18), na cidade de Nova Iguaçu, um jovem de 23 anos investigado sob suspeita de ser um dos ‘curadores’ do esquema, que induz adolescentes a cumprirem uma série de desafios perigosos, envolvendo desde automutilação a suicídio.
O rapaz foi identificado e passou a ser investigado pela Polícia Civil fluminense após meses de investigações jornalísticas do Núcleo de Reportagens Investigativas da Record TV. É a primeira prisão de alguém envolvido diretamente na curadoria do Baleia Azul ocorrida no Brasil.
O detido confessou ser um dos organizadores do jogo no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, acreditando no anonimato da internet, o suspeito criou um grupo em uma rede social para atrair crianças e adolescentes para o desafio criminoso. Em contato com as vítimas, de acordo com as investigações, o jovem fazia diversas perguntas e obrigava o envio de uma série de informações pessoais, arma usada para depois ameaçar quem tentasse sair do jogo.
Operação Aquarius na Paraíba
Em João Pessoa, um apartamento situado em prédio de luxo na Orla do Cabo Branco, na Zona Leste da cidade, foi vistoriado pela polícia. A moradora do local está na lista de pessoas apontadas como membros da quadrilha e procuradas em todo o país. O mandado de busca e apreensão cumprido na capital paraibana foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro.
De acordo com o delegado Allan Murilo Terruel, do Grupo de Operações Especiais (GOE), a mulher alvo da operação em João Pessoa seria responsável por passar os desafios para adolescentes. Além disso, há indícios de que ela também ameaçava aqueles que decidiam desistir do jogo. Ainda conforme o delegado, a suspeita é servidora aposentada da Justiça Federal.
CARIRI EM AÇÃO
Com Portal Correio/Foto: Google
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