O Ministério Público da Paraíba (MPPB) ofereceu denúncia contra o agente penitenciário suspeito de matar um detento na madrugada do dia 25 de agosto de 2016, no Presídio do Róger, em João Pessoa. A denúncia foi recebida no dia 5 de julho de 2017. O pedido de prisão preventiva será analisado pelo juiz do 1° Tribunal do Júri, após a conclusão das diligências de citação do acusado.
Segundo a denúncia oferecida pela Promotoria do 1° Tribunal do Júri, o detento foi atingido de surpresa por disparo na cabeça, quando estava na janela da cela 1 do Pavilhão 4, olhando distraidamente para o interior do presídio. Na ocasião, havia ocorrido um tumulto na penitenciária em outros pavilhões, devido à tentativa frustrada de ingresso de drogas no local.
De acordo com o MPPB, apenados que estavam na cela com a vítima foram ouvidos e teriam confirmado a ocorrência do homicídio e o autor do disparo. Imagens de câmeras também teriam mostrado o momento do tiro.
Atendendo requisição Ministerial, a juíza da da Vara da Execução Penal, Andréa Arcoverde Cavalcanti Vaz, determinou a instauração do inquérito policial e a designação de delegado especial para apurar o homicídio.
Após as investigações, o Inquérito Policial foi enviado à Promotoria do 1° Tribunal do Júri, para análise, o que resultou no oferecimento da denúncia contra o agente e do pedido de prisão preventiva dele, no último dia 24 de junho. Também foi solicitado pela Promotoria uma perícia de reconstituição no local do crime. O MPPB apura também casos de tortura que estariam ocorrendo dentro da unidade.
A direção do Roger disse que tem colaborado com todas as investigações nos casos suspeitos de tortura, mas que não há nada provado e que aguarda os resultados.
CARIRI EM AÇÃO
Com Portal Correio/Foto: Divulgação
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