Os senadores paraibanos José Maranhão (PMDB) e Raimundo Lira (PMDB), comentaram a votação que manteve o mandato de Aécio Neves (PSDB) mostrou o fortalecimento da democracia, pois a Casa não abre mão de julgar os seus próprios membros.
Com isso, por 44 votos a 26, a decisão foi favorável ao senador mineiro que havia sido afastado pelo STF após ser flagrado pedindo propina ao empresário Joesley Batista, da JBS, e ameaçando de morte o portador do dinheiro (R$ 2 milhões) caso houvesse delação.
Raimundo Lira disse que a votação não teve nada a ver com Aécio, mas sim com o respeito à Constituição, acrescentando que votou pela honra, dignidade e independência do Senado Federal. Com isso, o senador não entrou no mérito da questão pela qual o senador foi afastado a priori.
Maranhão foi na linha do colega de partido, afirmando que a decisão não significa a absolvição de Aécio, mas sim que o Senado não abre mão da prerrogativa constitucional de julgar seus próprios membros.
Já o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), não foi encontrado na manhã desta quarta-feira, mas afirmou no senado, que a Casa não se insubordinou à decisão do STF, mas que não abdica das atribuições de redatores da Constituição.
Nenhum dos senadores entrou no mérito do afastamento do senador, nem chegou a se pronunciar a respeito de um fato similar que foi o afastamento de Delcídio do Amaral (sem partido).
De maneira geral, houve uma inversão nas duas votações. Ironicamente, petistas que defenderam Delcídio do Amaral, em 2015, bradaram contra o “corporativismo” ao votar pelo afastamento de Aécio. Enquanto isso, tucanos que votaram pela manutenção da prisão do petista enxergaram “exageros” nas medidas tomadas contra o senador do PSDB.
CARIRI EM AÇÃO
Com Paraiba.com.br ·/Foto: Reprodução Google
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