A Paraíba manteve o crescimento de empregos formais pelo quarto mês consecutivo e registrou, em setembro, saldo positivo de 1.975 empregos. Desde o ano de 2003 o estado da Paraíba registra saldo positivo no mês de setembro. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Segundo o Caged, o setor que mais gerou empregos no estado durante o mês de setembro foi o de indústria e transformação, com 1.259 vagas criadas e preenchidas. Em seguida, vem o setor agropecuária, com 771 empregos, seguido do de comércio, com 207.
Dados nacionais
Ainda segundo o Caged, em setembro, o número de novas vagas de trabalho com carteira assinada somou 34.392 vagas em todo o Brasil, o que representa o sexto mês seguido em que foram abertas mais vagas de trabalho formal.
No acumulado do ano, o saldo positivo chega a 208.874 empregos, um aumento de 0,5% em relação ao estoque de empregos de 2016.
A Região Nordeste novamente foi a que gerou mais postos de trabalho com 29.644 vagas. Em seguida, vêm as regiões Sul, com 10.534, e Norte, com 5.349. Já nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, houve redução nos postos, com quedas respectivas de 8.987 e 2.148 empregos.
Entre as 27 unidades federativas, 20 tiveram saldo positivo. Pernambuco foi o estado que teve melhor resultado, com 13.992 vagas abertas. Em seguida, aparecem Santa Catarina, com 8.011; Alagoas, com 7.411; Pará, com 3.283, Paraná, com 2.801, Bahia, com 2297 e Ceará, com 2.161.
Os destaques negativos foram o Rio de Janeiro, com redução de 4.769 vagas; Minas Gerais, com menos 4.291, e Goiás ,com menos 3.493 postos.
Dos oito setores pesquisados, os números do Caged mostram que, em setembro, quatro registraram aumento nos postos de trabalho. No mês passado, o setor da indústria de transformação puxou a geração de empregos, com 25.684 postos.
No mês anterior, a liderança foi do setor de serviços. Destacaram-se também em setembro, comércio, com 15.040 vagas; serviços, com 3.743 e construção civil, com 380.
Houve retração nos setores de agropecuária (menos 8.372 vagas); serviços, indústrias de utilidade pública (menos 1.246); administração pública (menos 704) e extrativo mineral (menos 133).
CARIRI EM AÇÃO
Com Agência Brasil/Foto: Reprodução google
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