O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou na noite desta segunda-feira que, em nome da unidade partidária do PSDB, aceita assumir a presidência da sigla. A declaração foi dada após uma reunião de duas horas com caciques tucanos na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Participaram do encontro o senador Tasso Jereissati (CE), o governador de Goiás, Marconi Perillo, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Tasso e Perillo eram os dois candidatos ao comando do partido e, nesta segunda, desistiram da disputa em apoio a Alckmin. A escolha do novo presidente tucano será no dia 9 de dezembro, na convenção nacional do PSDB.
“Ambos disseram que abririam mão se eu tivesse disposição de participar do processo de escolha. Eu agradeci a generosidade e o desprendimento de ambos. Se meu nome puder unir o partido, como vigoroso instrumento de mudança para o Brasil, é o nosso dever”, disse Alckmin.
Diante da insistência dos jornalistas sobre se isso significa que aceitaria o cargo, Alckmin respondeu: “Topo”. “Se for esse o caminho para unir o partido, nosso nome está à disposição”, afirmou o governador.
O governador também foi questionado sobre sua posição em relação ao desembarque do PSDB do governo Temer. “Minha posição nunca mudou. Sempre achei que não devia ter entrado, mas a decisão majoritária na época foi outra.”
Por fim, o tucano afirmou que a executiva do PSDB se reunirá nesta semana para montar uma comissão para organizar as prévias da legenda. Além de Alckmin, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, se apresentou como pré-candidato à Presidência da República.
CARIRI EM AÇÃO
Com Msn/Foto: Google
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