Reunidos nesta quarta-feira (20/12) na Comunidade Ribeirinha e da Agricultura Familiar Pitombeira, no município de Sumé. integrantes do Fórum Territorial de Educação Camponesa (FORTECAMPO), discutiram a campanha nacional do Movimento da Educação “Educação é Direito, não é mercadoria! Fechar Escola é Crime!”, a ser desenvolvida a partir desta semana nos municípios do território do Cariri Paraibano.
O FORTECAMPO é composto por professores do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA) da UFCG, bolsistas do PIBID, estudantes dos cursos de Educação do Campo e de Agroecologia do CDSA, escolas do campo do território, associações de moradores das localidades Pitombeira, Carnaúba, Mandacaru, Comunidade Quilombola Cacimba Nova, Assentamento Zé Marcolino, MST, SINTRAF, PJR, AUC e Associação Regional de Capoeira.
O Fórum surge dentro da perspectiva de fomentar um espaço de articulação, formação, mobilização e proposição de educadores, movimentos sociais campesinos e quilombolas, pastorais sociais, associações de moradores das comunidades rurais e assentamentos, associações de produtores familiares, movimentos de luta pela terra e sindical, professores e estudantes dos cursos de Licenciatura em Educação do Campo e do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia e outros cursos que sintam-se identificados com o trabalho de “Educação Escolar” e “Não Escolar” junto aos Povos Campesinos e Quilombolas que vivem e trabalham no Cariri Ocidental Paraibano.
“Trata-se de um espaço de organização da sociedade civil do Cariri Ocidental Paraibano, que coloca como dimensões importantes do trabalho: Articulação, formação e mobilização de sujeitos e organizações que atuam com Educação Campesina e Quilombola no Território do Cariri Ocidental Paraibano; O compromisso pelo fortalecimento da identidade das escolas do campo e quilombolas do território, com projeto pedagógico contextualizado para convivência com o semiárido, e com profissionais comprometidos e com formação inicial e continuada específica para atuação junto a estas comunidades e; A luta pela Educação como direito público humano e social. Direito este, reconhecido nos diferentes marcos normativos conquistados no País nos últimos 20 anos, inclusive da Educação do Campo, Indígena e Quilombola; O Fórum lançará lançando um documento intitulado Dez razões para não fechar escolas!”.
Além da realização de uma campanha de sensibilização da sociedade caririzeira contra a naturalização do fechamento das escolas, e pelo direito das crianças, adolescentes, jovens e adultos do campo, estudar nas comunidades onde vivem, o Fórum se coloca à disposição dos gestores públicos e Câmaras de Vereadores da região para realização desta discussão e divulgação dos marcos normativos que hoje fundamentam este direito da Escola no Campo.
CARIRI EM AÇÃO
Com Assimp CDSA/UFCG /Foto: Reprodução google
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