Moradores e policiais da cidade de Pilar, a 55 km de João Pessoa, foram aterrorizados por uma quadrilha de assaltantes na madrugada desta quarta-feira (27). Na ação, que aconteceu por volta das 3h20, uma agência de banco particular foi explodida, pessoas foram feitas reféns e a sede da Polícia Militar foi alvo de vários tiros. Cápsulas de armas de grosso calibre foram encontradas nas ruas da cidade.
À TV Correio, uma vítima contou que parte do bando criminoso atuou na explosão do banco, enquanto dois homens encapuzados e fortemente armados faziam os reféns. Pelo menos três pessoas teriam ficado sob o alvo dos bandidos. “Eles deram um tapa nas minhas costas e falaram que não iam matar ninguém, que só queriam o dinheiro do banco. Dispararam vários tiros perto de nós. Essa situação durou cerca de meia hora”, relatou.
Ainda conforme a mulher, os reféns foram levados para perto da sede de Polícia Militar. Todas as vítimas foram obrigadas a gritar e pedir que os policiais não reagissem. “Não abre a porta que tem refém, não abre a porta que tem refém”, ficamos repetindo isso. Muitos tiros foram efetuados contra o prédio da PM e contra duas viaturas. Uma caminhoneta de um morador também foi alvos dos tiros.
Apesar do terror provocado pelos bandidos, não há registro de pessoas feridas. Os assaltantes fugiram em caminhonete e três motos. Grampos foram espalhados pelas ruas da cidade. Em Pilar, agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal já tinham sido destruídas em ataques com explosivos. Agora, a população fica também sem a agência particular.
Mais violência
Também durante a madrugada, uma agência bancária em Lagoa Seca, Agreste paraibano, a 129 da Capital, foi explodida por um grupo de bandidos. Os criminosos chegaram à cidade por volta das 3h30. Segundo apuração da TV Correio, enquanto alguns assaltantes explodiam o banco, outros vigiavam as vias de acesso e saída ao município.
O ataque à agência durou cerca de 20 minutos. Ainda conforme a TV Correio, caixas eletrônicos do banco tinham sido abastecidos nessa terça-feira (26). O valor roubado pela quadrilha, no entanto, não foi divulgado. Antes do ataque ao banco, foram registrados em Lagoa Seca roubos de veículos e arrastão em uma festa. Além disso, no caminho até Campina Grande, a reportagem da TV Correio encontrou vários carros com pneus furados. Existe suspeita de que todos os crimes estejam relacionados. Nenhum suspeito foi localizado.
CARIRI EM AÇÃO
Com Portal Correio/Foto: Reprodução google
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