A 93ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre acontece neste domingo, dia 31 de dezembro, na capital de São Paulo, e terá uma presença muito especial. Campeão em 2006, o mineiro Franck Caldeira retorna à corrida após sete anos de ausência na maior prova de rua da América Latina. Em evento realizado na última sexta-feira, Franck contou qual seu objetivo na corrida.
“Até cruzar a linha me deixaria contente, sem abandonar. Porém, sou mais ousado. Quero fazer uma prova inteligente de início, para ter uma parte rápida e crescer em uma segunda metade. Quero estar entre os 10 primeiros colocados, o que vier para mim é lucro’, disse Caldeira em entrevista.
Vencedor da edição de 2006, Caldeira terminou o trajeto realizado em São Paulo em 44min06s, um dos tempos mais baixos feito por um campeão do percurso de 15 km. A ausência de Franck na tradicional prova se deu por conta do foco do fundista em maratonas durante os últimos dois ciclos olímpicos (Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016).
Uma lesão nas costas interrompeu as atividades de Franck neste ano, mas o experiente atleta se recuperou em agosto, e disse estar bem para a disputa da São Silvestre.
“De 0 a 100, estou 70%. Meu técnico, meus patrocinadores, meus apoiadores, meu clube, todos sabem o que vou fazer no domingo.Estar 70% é o ideal para um desempenho bom nas ruas de São Paulo”, contou o mineiro.
Um dos atletas mais experientes da 93ª edição da prova internacional, Franck Caldeira elogiou os africanos que irão disputar o título da competição, assim como teceu elogios a Giovani dos Santos, heptacampeão da Volta da Pampulha e quarto colocado na SS do último ano.
“Eu sou muito realista quando se fala da performance dos africanos. São máquinas de correr. Ponto final. Não preciso dizer mais nada. Nós temos que dar valor ao Giovani. Ele tem sido o atleta brasileiro que mais tem alcançado pódios no Brasil. Ele conhece, sabe os caminhos da São Silvestre”, disse.
“Você tem dois tipos de atleta: um campeão e um colecionador de títulos. Um campeão você não faz do dia para a noite, mas um colecionador de títulos você faz. Porém, ele pode fazer muita besteira e não ser querido pelo público. Sou campeão. Todo campeão é querido e é um espelho. O meu papel hoje é social”, afirmou Caldeira.
O mineiro também lembrou de quando participou da edição da corrida voltada aos jovens, a São Silvestrinha. Em 1997, então com 14 anos, Franck passou a ser conhecido no cenário nacional ao vencer sua categoria.
“Corri a São Silvestrinha e venci a minha categoria. Não há como vencer a São Silvestre sem antes passar pela São Silvestrinha. Tem uma galera de 12, 15 anos que você já consegue identificar o garoto que tem vontade, perfil de atleta, de campeão. Esporte é isso, é saúde, interação. São Silvestrinha é uma prova incrível. Foi super importante”, finalizou.
A largada da elite masculina na 93ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre acontece às 9h00 (de Brasília), neste domingo, dia 31 de dezembro. Os atletas saem da Avenida Paulista, na altura da Rua Augusta, e cruzam a linha de chegada posicionada em frente a Fundação Cásper Líbero, também na Avenida Paulista.
CARIRI EM AÇÃO
Com Gazeta Esportiva/Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press
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