O meia Gustavo Scarpa usará o uniforme de número 14 no Palmeiras e, na entrevista coletiva concedida na Academia de Futebol, contou os motivos que o levaram a preterir times como Corinthians, São Paulo e Atlético-MG para fechar com o alviverde. A estrutura e a vontade antiga de defender a equipe foram decisivas.
“O Palmeiras é um desejo antigo deles e meu também. Eles fizeram um grande esforço para me trazer em outras duas oportunidades. Não foi possível concretizar. Mas assim que apareceu a real chance, quis vir”, disse. O meia de 24 anos assinou contrato com o Palmeiras por cinco temporadas.
Gustavo Scarpa estreou pela equipe profissional do Fluminense em 2014. O jogador foi o líder de assistências do Campeonato Brasileiro de 2016 ao lado do palmeirense Dudu, ambos com dez, e também dominou a lista do fundamento em 2017, com 12 passes diretos para gol.
Scarpa revelou que a aproximação com o Palmeiras teve início em 2015. O desejo em vir foi alimentado pela boa reputação do clube. “Sem dúvida a estrutura do Palmeiras, o peso da camisa e o esforço que todos fizeram para eu estar aqui foram importantes”, afirmou. “Quando joguei contra o Palmeiras, sentia o peso da torcida no Allianz. Todos os jogadores conversam entre si e acabam mencionando a estrutura dos lugares. A do Palmeiras é impressionante. Superou minhas expectativas”, comentou.
Para chegar ao Palmeiras, o meia precisou passar por uma briga na Justiça com o Fluminense. Scarpa cobrava cerca de R$ 9 milhões por atrasos salariais, direitos de imagem, FGTS e outras pendências. Uma liminar concedida na última semana liberou o jogador para rescindir contrato. Depois disso, o clube paulista venceu a concorrência com São Paulo, Corinthians, Flamengo e Atlético-MG para fechar o vínculo.
O meia evitou criticar o clube carioca, mas deixou evidente a insatisfação com os dirigentes.
“Não chego a dizer que ficar lá seria uma fria. Quando estava negociando com o Palmeiras, alguns jogadores não estavam querendo ir para o Fluminense em troca. Até me perguntaram se eu fiquei bravo com isso. Eu disse que não, porque eu entendia a decisão deles”, disse Scarpa em referência à troca frustrada por Hyoran e Róger Guedes.
O jogador começou a treinar na Academia de Futebol na terça-feira, com trabalho físicos separados do restante do elenco. A batalha judicial com o Fluminense atrapalhou a pré-temporada do meia, que apesar de ter realizado exercícios sob a supervisão de um preparador, apresentou-se ao clube com a necessidade de mais alguns dias de atividade para poder estrear.
CARIRI EM AÇÃO
Com Brasília de Fato/Foto: Brasília de Fato
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