O garoto disse que sua irmã foi amarrada em pelo menos duas ocasiões, com as irmãs ateando fogo em seu rosto e fazendo cortes em seu braço e na área do pescoço com um objeto semelhante a uma agulha, tirando sangue, de acordo com a polícia. A menina disse que as mulheres também pingaram em seus olhos uma substância que pinicava.
Peggy LaBossiere, de 51 anos, e Rachel Hilaire, de 40, de East Bridgewater, negaram ter machucado a menina e ameaçado o irmão dela, de acordo com o jornal “Brockton Enterprise”. Elas se declararam não culpadas por mutilação, agressão e outras acusações. Um defensor público encarregado do caso não respondeu aos pedidos de entrevista.
A polícia diz que a mãe das crianças é uma cabelereira de ascendência haitiana que tinha as irmãs LaBossiere como clientes e solicitou o ritual. Ela não foi acusada, mas está recebendo tratamento psiquiátrico.
As irmãs retornarão à Corte Superior de Brockton na quarta-feira para uma audiência que irá determinar se elas são perigosas demais para serem libertadas.
Elas disseram à polícia que realizaram “banhos de limpeza” para familiares e amigos no passado, algo que envolve entoar cantos, esfregar incensos e olhos de eucalipto e sal marinho em seus corpos, e queimar mirra, de acordo com o jornal. As crianças às vezes ficam queimadas quando espíritos deixam seus corpos, elas disseram.
A menina sofreu queimaduras de terceiro grau em seu rosto que a deixarão permanentemente desfigurada, segundo a polícia. Ela recebeu tratamento médico e está sob custódia de entidades assistenciais do estado junto com o irmão, que descreveu aos policiais o que aconteceu na casa das irmãs LaBossiere durante vários dias.
Vodu é um termo que se refere a práticas desenvolvidas há séculos por escravos africanos no Caribe, principalmente no Haiti.
CARIRI EM AÇÃO
Com G1 /Foto: Reprodução Internet
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