A decisão do PSDB de integrar “blocão” de dez partidos liderado pelo PR teve como principal motivação ampliar a rede de apoio à candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência.
O “blocão” é formado por PR, PSDB, PSD, PRB, PTB, SD, PPS, PV, PROS, PSL e PRP com o objetivo de tirar do PP e do MDB o revezamento que faziam no comando da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.
E os tucanos só entraram para o bloco depois de uma conversa entre Alckmin e o deputado federal Milton Monti (PR-SP), no início desta semana. Monti foi justamente o nome escolhido pelo partido para presidir a CMO.
“É um aceno. Todos os movimentos de reunião de siglas é obviamente pensando numa aliança para 2018”, afirma o líder do PSDB na Câmara, Nilson Leitão (MT).
O tucanato querem conseguir o maior apoio possível a Alckmin para ter mais tempo de rádio e TV durante a campanha. Acreditam que os instrumentos serão essenciais numa campanha eleitoral curta, de 45 dias.
Rodrigo Maia
A aliança pegou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de surpresa, dificultando os planos dele – já em andamento – de fazer uma aliança com PR, PP e PRB.
Maia, inclusive, já cobrou a traição. Ele já tinha dado o aval para o acordo firmado entre PP e PMDB, que ficaria com o comando da CMO, e o PP, com a Comissão de Constituição e Jusitiça (CCJ). Maia vai lançar a pré-candidatura ao Planalto no início de março.
CARIRI EM AÇÃO
GloboNews com Wscom/Foto: Wscom
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