No dia 24 de março é comemorado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Criada em 1982 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em homenagem aos 100 anos do descobrimento do bacilo causador da doença, a data é usada para chamar a atenção para a importância da prevenção e tratamento desta enfermidade que acometeu 10 milhões de pessoas em todo mundo, em 2015, e vitimou cerca de um milhão de indivíduos no mesmo ano, de acordo com a OMS.
A especialista comenta que a bactéria pode ficar incubada no organismo por anos, sem apresentar sintomas. Por este motivo, quando uma pessoa é diagnosticada com a doença, a orientação é que todos os indivíduos que mantêm contato regular, íntimo e prolongado com o infectado façam uma avaliação médica para verificar eventual contaminação.
E apesar de ser uma doença passível de tratamento e cura, de acordo com a pneumologista, ainda acomete cerca de 80 mil pessoas todos os anos no Brasil. Deste total, cerca de 4.500 casos acabaram em óbito, no ano de 2015, segundo dados da OMS.
“Apesar dos avanços alcançados nos últimos anos, em virtude de campanhas de prevenção realizadas pelas autoridades, esta é uma doença considerada um grave problema de saúde pública, relacionada às condições socioeconômicas, que atinge principalmente regiões com más condições de moradia, onde o saneamento básico e o acesso à rede de atendimento médico público são precários”, ressalta a Dra. Marice.
Os sintomas mais comuns da tuberculose são tosse persistente por mais de 3 semanas, febre baixa, emagrecimento progressivo, fraqueza e suor noturno. Já o diagnóstico é feito pelo exame de escarro, raio-X de tórax, entre outros exames. Por isso, é muito importante que o trabalhador procure atendimento caso tenha algum desses sintomas.
O Seconci-SP dispõe de corpo clínico e estrutura laboratorial completa, por este motivo, quando o trabalhador procurar atendimento, serão realizados exames específicos, como o teste do escarro e raio-X de tórax, para auxiliar o diagnóstico. “Uma vez confirmado, o paciente será direcionado para tratamento”, afirma a pneumologista.
A Dra. Marice complementa que a terapia é realizada por meio de medicamentos e tem duração de no mínimo seis meses. Os principais sintomas melhoram em quatro a oito semanas, período no qual a pessoa também para de transmitir a doença. Contudo, é imprescindível que o paciente realize o tratamento com rigor e até o fim.
“Só é possível obter a cura completa quando a pessoa realizada a terapia pelo tempo indicado. Uma vez interrompida, existe a possibilidade de criar resistência aos remédios, dificultando a eliminação da bactéria”, finaliza.
CARIRI EM AÇÃO
Com Fifestyle ao Minuto/Foto: Reprodução google
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