A alta dos medicamentos deve ficar em 2,43%, em média, ao fim deste mês, segundo a CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). Os reajustes aplicados em todas as categorias de remédios deverão ficar entre 2,09% a 2,84%, começando a valer em 31 de março.
Com isso, o aumento neste ano deve ficar abaixo da inflação oficial de 2017, que ficou em 2,95%. Contudo, a informação oficial sobre o aumento ainda não foi publicada no Diário Oficial da União.
É importante entender que o aumento não se dá por um índice fixo, mas varia por produto. A taxa de reajuste é menor para os medicamentos com maior concorrência e maior para os mais inovadores. Segundo levantamento do Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada, 45% dos consumidores trocam os medicamentos que procuravam por genéricos ou similares de menor preço por causa do preço.
Segundo a pesquisa, dos entrevistados que foram às farmácias, 72% adquiriram os medicamentos, mas apenas 24% compraram exatamente o produto que tinham intenção de adquirir, 31% modificaram parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos. A maioria – 97% – dos entrevistados justificam a troca de medicamentos devido ao preço menor.
A pesquisa também demonstrou a força que os medicamentos genéricos estão obtendo no mercado, com 37% dos consumidores afirmando que adquirem medicamentos dessa modalidade, 32% compram os chamados “de marca” e 31% compram dos ambos os tipos.
A pesquisa foi realizada com 4 mil consumidores de todo o Brasil no momento em que saíam das farmácias em que fizeram compras.
CARIRI EM AÇÃO
Com InfoMoney/Foto: Reprodução google
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