O pré-candidato a deputado estadual pelo PPS, Artur Bolinha, afirmou que não conversou sobre ser o candidato a vice na chapa de João Azevedo (PSB), ressaltando que se houver o convite, teria que analisar qual seria o papel e a importância dele no cargo, já que estaria representando Campina Grande.
Bolinha destacou procura independência e que independente de votar em A ou B, não combina com ele “dizer amém” para todas as coisas.
– Não combina comigo esse tipo de conduta. Eu precisaria saber quais são os compromissos que iriam ser feitos com Campina, para eu saber se ficaria a vontade ou não para tomar essa decisão. Mas, é muito pouco provável que isso aconteça – ponderou.
Bolinha também frisou que o partido, que vai apoiar o pré-candidato João Azevedo, ainda vai decidir sobre quem apoiar para o Senado Federal, mas que, pessoalmente, ele não vai votar nem em Veneziano e nem em Luiz Couto.
– A questão é muito mais na forma que eles pensam [Veneziano e Luiz Couto]. Eu tenho um pensamento liberal, eles têm um pensamento progressista e estatizante. Quando você vota em alguém para Brasília, além das condições morais, você tem que ver o que aquela pessoa pensa em nível de Brasil. Ambos têm muita dificuldade em assumir a necessidade da reforma da previdência, por exemplo. Não fazer a reforma é insustentável. A Paraíba, ano passado, teve um déficit de R$ 1,2 bilhões para cobrir a previdência – pontuou.
Bolinha ainda salientou que vai votar em João Azevedo como governador, pois, “dos nomes que estão postos, independentemente de ser apoiado por Ricardo, é o mais preparado para governar o Estado”.
Ele também comentou sobre Efraim Morais (DEM) como possível vice, afirmando que é um bom nome, mas que acha que Campina Grande é quem deveria ser representada na vaga.
As declarações repercutiram na Rádio Correio FM, nesta terça-feira, 31.
CARIRI EM AÇÃO
Com Paraíba Online/Foto: Reprodução Internet
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