Caso leve adiante a decisão de romper os acordos regionais com o PSB, o PDT poderá comprometer palanques com a sigla em nove estados.
O gesto é uma resposta ao acordo fechado na quarta (1º) entre PSB e PT pela neutralidade dos pessebistas. Ciro Gomes, presidenciável do PDT, foi o principal prejudicado pela costura e chamou a manobra, nesta quinta (2), de golpista.
Um mapa de tendências de apoio feito pelos pessebistas coloca Ciro Gomes na dianteira das alianças. O ex-governador do Ceará, hoje, recebe apoio da legenda em quatro estados em que o PSB tem candidatura própria (Espírito Santo, Distrito Federal e Sergipe) e em outros seis em que participam de uma mesma coligação.
Na sequência, Alckmin divide palanque com o PSB em oito estados e o PT, em sete. Alvaro Dias (Podemos) está na mesma coligação que os pessebistas no Paraná pela reeleição da governadora Cida Borghetti (PP).
Em São Paulo, o PDT declarou apoio há uma semana ao PSB do governador Márcio França, que apoiará Geraldo Alckmin (PSDB). França também está coligado com o Podemos de Dias.
Presidente do diretório paulista do PSB, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, vê a neutralidade como caminho natural da sigla. Segundo ele, as demandas de cada estado eram inconciliáveis.
“Bom seria ter um candidato próprio, mas imaginava que isso fosse acontecer. A morte do Eduardo Campos deixou um vazio”, afirma Donizette.
O PSB São Paulo sempre defendeu a neutralidade na disputa nacional argumentando a situação delicada de França no estado. Vice de Alckmin, o governador diz que defendeu o apoio ao tucano “desde o começo”. “Mas se houver consenso , para que não cause problemas em outros estados, compreenderei a neutralidade”, afirmou.
Foto: Reprodução da internet
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