O professor da Universidade Estadual da Paraíba, Pedro César, afirmou que pretende se candidatar a vaga de reitor da universidade em 2020.
Em entrevista neste sábado, 08, Pedro destacou que tem recebido convites de colegas e alunos e que sempre fez oposição à atual administração do reitor Rangel Júnior.
– Eu não sou contra a pessoa de Rangel Júnior, eu sou contra o gestor. Eu venho criticando a UEPB desde a sua autonomia, quando eu vi um exemplo claro: minha sala caiu o teto, e quando eu olho a UEPB vai expandir. E eu pergunto, como é que a UEPB vai expandir? Não seria lógico ver e consertar as salas e depois pensar numa expansão? Esse foi o meu primeiro choque. Hoje, se vê que esse processo de expansão, no mínimo, foi mal conduzido – reprovou.
Pedro salientou que tudo que criticava acabou acontecendo, em relação à expansão da UEPB, e que as pessoas que estão à frente, por não ter uma habilidade de gestão, já estão falando em cancelar os campis, o que pode piorar a situação.
O professor frisou que se instalou um clima político partidário na UEPB.
– Muitas vezes, objetivo nem é a própria UEPB, e sim, já aconteceu, de ser a Prefeitura de Campina Grande. Eu estou na briga, vou apoiar alguém que queira ser uma alternativa para aprumar o ruma da nossa instituição. Caso essas pessoas não queiram, eu estou à disposição […] a UEPB é debatida de forma erra pela reitoria e pelo governo. O debate da UEPB é levado para um nível político. Quando você coloca um reitor que é filiado a um partido que era da base de Ricardo, que em 2011 o próprio reitor pediu para dar tempo ao tempo e nesse tempo não se fez nada com a questão da receita e só agora passou a criticar, fica muito difícil pra mim entender. Também o próprio Nelson Júnior (Aduepb) que agora está em campanha e a UEPB pegando fogo– criticou.
Pedro criticou ainda o fato da reitoria da UEPB ter entregado o Museu Assis Chateaubriand a uma empresa por 25 anos, sem nenhuma contrapartida para a Universidade.
Informações da 101 FM