Uma lei estadual quer obrigar os supermercados a disponibilizarem, além do preço que já é destacado normalmente, uma versão dos valores em braile, para que os deficientes visuais possam identificá-los.
Para o presidente do Sindicato dos Supermercadistas, José Willame, se o projeto for aprovado, trará dificuldades ao setor varejista, além do encarecimento dos produtos.
– Desde a apresentação dessa PL, vimos discutindo com alguns deputados e pedimos que tivesse uma audiência pública para que o setor fosse ouvido e que mostrasse algumas dificuldades que temos ao cumprir com essa lei. Ela ainda vai ser regulamenta e já foi aprovada pela Assembleia, mas é preciso mostrar as dificuldades que será para o setor varejista – disse.
Ele contou ainda que a lei existe apenas na Paraíba, que uma similar foi implantada no estado do Maranhão, porém o próprio governo tratou de revogar, pois teria pontos inconstitucionais.
O empresário contou que os supermercados dispõem de funcionários que podem dar o auxílio ao deficiente visual e que espera que a lei possa ser colocada em prática quando o setor industrial tenha a estrutura de criar as etiquetas em braile.
– Sabemos que teremos que cumprir a lei, mas é uma demanda que vai encarecer ainda mais o varejo, e o Brasil não tem infraestrutura para colocar os preços em braile. Estamos contando com a expectativa de o governo rever essa regulamentação, pois tem que esperar que o setor industrial tenha essa estrutura para cumprir – contou.
Rádio Campina FM
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