O governador eleito da Paraíba, João Azevêdo (PSB), disse que não está pensando no processo de transição do governo e que a formação do seu staff do secretariado ficará para depois do segundo turno das eleições presidenciais.
No momento, a prioridade do grupo do PSB é eleger o candidato do PT, Fernando Haddad, à Presidência da República. A entrevista foi concedida ao Sistema Paraíba de Comunicação, nesta quinta-feira (11).
“Nós estamos neste momento trabalhando com o segundo turno das eleições presidenciais porque nós entendemos que é importante que esse país possa ter uma gestão de um presidente com uma frente democrática e popular para que possamos continuar avançando. É extremamente importante que isso ocorra. Queremos dar continuidade ao que fizemos no primeiro turno que foi dar vitória a Haddad. Vamos continuar trabalhando fortemente para que isso se concretize no segundo turno”, explicou.
Azevêdo disse que já tem um cronograma de trabalho preparado a partir do dia 28 de outubro quando começará a dar início ao processo de transição, da escolha de equipes e da implementação das primeiras metas. Contudo, o governador eleito adiantou que existem pessoas que já deram a sua contribuição e vão sair do governo e algumas deverão permanecer na administração em 2019, mas não há ainda nenhuma definição de nomes.
“Eu não anteciparia agora, no momento, até porque poucas foram as pessoas que eu contactei e comecei a conversar. Então seria ainda muito arriscado”, enfatizou descartando também a participação do governador Ricardo Coutinho no seu governo, porque ele espera que o socialista esteja exercendo uma missão bem maior, ou seja, como um dos ministros da gestão de Haddad como presidente.
“Não que ser secretário seja uma missão pequena. Entretanto, para quem foi governador durante oito anos e que tinha um mandato de senador relativamente garantido e deixou tudo isso para dar continuidade ao projeto é porque ele tem uma visão de política diferente. Ter Ricardo como consultor político eu quero sempre ter. Ele é um dos homens que mais entende de política, mas participar efetivamente da gestão nem ele quer e nem eu espero isso. Eu quero vê-lo é como ministro desse país”, enfatizou.
Paraíba Online
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