Ministro Barroso: “A polícia só deve entrar em uma universidade se for para estudar”

A série de ações policiais e de fiscais eleitorais em universidades de todo o país nos últimos dias gerou reação de políticos, ministros do Supremo Tribunal Federal, integrantes do Ministério Público, reitores e organizações da sociedade civil, destaca neste sábado o jornal O Globo.

Há relatos de ao menos 30 instituições alvo de operações, a maioria sob justificativa de coibir propaganda eleitoral. Críticos apontam censura. Em regra, as ações têm atendido a decisões da Justiça Eleitoral, estimulada por denúncias nos estados.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciou que iria ajuizar ação por ver indícios claros de “ofensa à liberdade de expressão, de reunião e de cátedra”.

Segundo o TSE, a corregedoria eleitoral vai investigar se houve excessos.

“A polícia, como regra, só deve entrar em uma universidade se for para estudar”, disse o ministro do STF Luís Roberto Barroso. Reitores de universidades federais declararam repúdio.

O Globo