O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) disse nesta quinta-feira (1º) que não há ninguém que reúna melhores condições do que o juiz Sergio Moro para implementar um novo sistema de combate à corrupção e ao crime organizado. A declaração foi dada pelo paraibano ao comentar a ida de Moro para o superministério da Justiça no governo Bolsonaro.
“Há algo novo no ar, e torço muito para que dê certo, afinal sempre disse que sou do time de Moro”, disse em nota o senador.
Na nota ele elogia a redução do número de ministérios anunciadas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.
“Só em acabar o toma-lá-dá-cá na composição dos ministérios, e a redução do seu número, já é um ato concreto de combate à corrupção. Enfrentar a raiz do problema, diminuindo o tamanho do Estado, é um esperançoso primeiro passo de uma árdua e difícil caminhada”, diz.
Confira nota de Cássio:
Não é a primeira vez que vejo um magistrado, de primeiro grau, renunciar à toga para servir de forma mais ampla à sociedade. No início da década de 90, o Juiz de Direito Dr. Marcos Benjamim, tão honesto, íntegro e competente quanto o Dr. Sérgio Moro, renunciou à magistratura para servir ao povo da Paraíba na Secretaria de Segurança Pública, a convite do governador Ronaldo Cunha Lima, meu digno, probo e honrado pai. Gesto que só os verdadeiros homens de espírito público são capazes de praticar (não os confundam com os políticos, porque esses nem sempre são dotados de altruísmo).
Por que, então, Dr. Sérgio Moro não pode ser ministro? Ainda mais com os amplos poderes para implementar um novo sistema de combate à corrupção e ao crime organizado, como foi anunciado? Conseguirá? Não sei, só o tempo dirá. Mas vale, e vale muito, tentar.
Com todo respeito aos demais pretendentes ao cargo (e o indicado sequer era um deles), não há ninguém que reúna melhores condições do que Dr. Moro para tão relevante e desafiadora tarefa. Dando certo, nascerá um novo país, salve!
A Lava Jato retirou apenas uma peça de uma complexa e sofisticada engrenagem que continua funcionando de forma azeitada no Brasil: a máquina da corrupção.
Só em acabar o toma-lá-dá-cá na composição dos ministérios, e a redução do seu número, já é um ato concreto de combate à corrupção.
Enfrentar a raiz do problema, diminuindo o tamanho do Estado, é um esperançoso primeiro passo de uma árdua e difícil caminhada. Há algo novo no ar, e torço muito para que dê certo, afinal sempre disse que sou do time de Moro.
ParlamentoPB.