Os 27 governadores eleitos e reeleitos vão se reunir na próxima quarta-feira (14), em Brasília, com o presidente eleito Jair Bolsonaro e o economista Paulo Guedes, que deve assumir o superministério da Economia (que agregará a Fazenda, o Planejamento e a Indústria e Comércio). Em pauta, as prioridades econômicas para os estados.
O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse hoje (7) que a proposta da reunião foi apresentada por ele durante encontro com Bolsonaro e Guedes, no gabinete de transição, no Centro Cultural de Brasília (CCBB). Segundo o tucano, a reunião conta também com o apoio dos governadores eleitos do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
Doria disse ainda que é favorável à proposta de Guedes para ser adotado o Pacto Federativo sustentado pelo programa de desestatização, que engloba projetos de concessão, parceria público-privada e privatização. Ele não mencionou nomes de empresas nem companhias.
O tucano disse também que apoia a implementação de um programa de desburocratização e de medidas de segurança e combate à violência.
Para a reunião, na próxima semana, Doria disse que todos os governadores foram convidados e deve ocorrer no Centro Internacional de Convenções de Brasília. A proposta é que o encontro seja realizado pela manhã e ao final, o presidente eleito participe.
Apoio
No encontro, o governador eleitor de São Paulo reiterou que o partido apoiará as boas causas, iniciativas e programas do próximo governo. Ele disse que apoia a reforma da Previdência, ainda que em etapas, com a apreciação, inicialmente, do aumento da idade mínima para ter acesso ao benefício.
“Ele terá nosso apoio nas boas causas, propostas e iniciativas… No que for bom para o Brasil, o presidente terá o nosso apoio. O lado do PSDB de São Paulo é o lado do Brasil”, afirmou.
Dória também manifestou otimismo com relação à possibilidade de atração de investimentos do exterior para diferentes setores da economia do país.
“Nossa posição é favorável à captação de recursos internacionais, tanto através do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), quanto do Banco Mundial, como também investidores internacionais para setores fundamentais da economia brasileira, como indústria, comércio, serviços, tecnologia”.
Agência Brasil