“Do mesmo jeito que eu respeito, eu quero ser respeitado”. Com esta fala, o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), discordou da maneira que foi votada à Proposta de Emenda Constitucional 13/2015, de autoria do deputado Ricardo Barbosa (PSB), que acaba com a possibilidade de reeleição para presidência da Casa de Epitácio Pessoa e proíbe a antecipação de eleição da mesa para o 2º biênio.
Confirmando que a posição de coesão partidária é também defendida pelo sucessor socialista, João Azevedo, eleito neste pleito de 2018, Ricardo falou que assim como em 2015, a união e coesão de um plano político obteve êxito na eleição, assim como este ano, e que espera lealdade dos parlamentares que se beneficiaram do plano político, mesmo havendo nacionalmente um cenário de turbulência política.
– Nós ganhamos em 2015 porque tivemos comando e estratégia. A unidade nos fez crescer, então alguns, agora, querem quebrar. Se todos estão no projeto, se o projeto serviu para eleger toda esta base, como você vota uma emenda constitucional, e não tem o cuidado de ligar para combinar? – relatou o líder socialista.
Por fim, o comandante do PSB disse que não se refere ao conteúdo da PEC, mas sim a posição partidária dos parlamentares.
– Cada um tem liberdade de tomar suas atitudes. O que não pode é a gente desrespeitar um ao outro, e aí não pode contar comigo – finalizou Ricardo.
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