O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) fez mais um pronunciamento por meio das redes sociais, utilizando o seu perfil do Facebook, para fazer um balanço dos trabalhos nos primeiros dias de organização do seu governo, e aproveitou para criticar a prova do Enem aplicada no último domingo.
Para Bolsonaro, os temas abordados por questão da prova não foram adequados e prometeu que, no ano que vem, não acontecerá esse tipo de abordagem porque ele tomará conhecimento da prova antes do exame. Segundo Bolsonaro, a abordagem na prova estaria estimulando a briga entre pessoas que pensam diferente. “Nós queremos é pacificar o Brasil”.
O presidente eleito mirou as críticas, especificamente, na ideologia de gênero, referindo-se a questão que tratava sobre “dialeto secreto” entre gays. “Vão falar que eu tô implicando”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro também defendeu a exploração das riquezas naturais brasileiras e parcerias com outros países, sem viés ideológico, e comentou sobre o reajuste do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu não sou o presidente, estão botando na minha conta o reajuste do Judiciário, como se eu tivesse poderes para impedir. Eu dei a minha opinião, que era inoportuno aquilo, no momento, mas a decisão não é minha”, disse, lembrando que essa é uma decisão de Michel Temer sancionar ou vetar.
A reforma da Previdência também foi abordada pelo presidente eleito, em sua transmissão no Facebook, assim como comentou sobre emprego e economia. Bolsonaro afirmou que não quer acabar com os direitos trabalhistas, quer acabar com o desemprego.