Quem era o médico paraibano preferido de Bolsonaro para o Ministério da Saúde?

A Globo News anunciou que um cardiologista paraibano estaria cogitado para assumir a pasta do Ministério da Saúde no governo do presidente Jair Bolsonaro.

Participante ferrenho durante a campanha presidencial na Paraíba, o médico Marcelo Queiroga foi um defensor nato das propostas de Bolsonaro para o Brasil. Ele também foi investigado para o cargo pela Agência Brasileira de Inteligência, a qual constatou conduta ilibada e excelência profissional do médico.

Com um vasto currículo, Marcelo Queiroga já recebeu reconhecimento da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), que o homenageou com a Medalha Cidade de João Pessoa, em sessão solene, proposta pela vereadora Raíssa Lacerda.

Entenda

O nome do paraibano teria sido cotado para o Ministério da Saúde antes mesmo do anúncio oficial que definiu o deputado Henrique Mandetta para comandar a pasta. Informações dão conta de que ele teve um apoio forte da frente parlamentar de Campo Grande, o que pode ter inviabilizado, pelo menos por enquanto, a entrada de Queiroga no grupo de Bolsonaro.

No entanto, há especulações sobre uma possível queda do nome de Mandetta, devido a supostas irregularidades de gestão quando foi secretário de Saúde de Campo Grande.

** Currículo

Marcelo Queiroga foi eleito e nomeado presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia para a gestão 2020/21. É formado pela Universidade Federal da Paraíba, há 28 anos, fez Residência Médica no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro e treinamento em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Atualmente é responsável pelos setores de Urgências e Emergências e de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, em João Pessoa/PB.  É ativista do desenvolvimento da Cardiologia Intervencionista do Brasil e do reconhecimento da Cardiologia Intervencionista Pediátrica no país como área de atuação da Cardiologia, e pela validação do Implante por Cateter de Bioprótese Valvar Aórtica (TAVI) como terapia não experimental no Brasil com aval do Conselho Federal de Medicina e da Associação Médica Brasileira. Sempre teve uma atuação bastante intensa na Associação Médica Brasileira – AMB, na própria SBC, na Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista – SBHCI, ocupando diversos cargos com destaque para o de presidente da SBC/PB (1998/1999) e o de presidente da SBHCI (2012/2013).

 

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