A Universidade Federal da Bahia (Ufba) terá, a partir de janeiro de 2019, cotas para transexuais, transgêneros, travestis e refugiados ou imigrantes em situação de vulnerabilidade social. A instituição já possui vagas diferenciadas para quilombolas e índios aldeados.
A decisão foi aprovada na última quarta-feira (19), em reunião do Conselho Acadêmico de Ensino da Ufba, por meio da Resolução 07/2018.
“Já tínhamos vagas para o público trans na pós-graduação, onde temos 123 cursos, e agora estamos ampliando para pessoas trans e refugiados na graduação”, afirmou o professor Penildon Silva Filho, pró-reitor de Ensino de Graduação da Ufba, em entrevista ao Correio.
Anualmente, são oferecidas 5.974 vagas na universidade, metade reservada para alunos de escola pública, com renda abaixo de um salário mínimo e meio, deficientes e que se declarem indígenas, pretos ou pardos. Para o público trans, índios aldeados, refugiados e quilombolas serão oferecidas uma vaga a mais nas seleções de cada curso, o que totaliza mais 352 vagas por ano.
De acordo com a resolução aprovada, “a reserva de vagas será aplicada na seleção para os dois semestres, quando pertinente, e nas eventuais chamadas subsequentes à matrícula dos candidatos convocados em primeira chamada, nos casos em que, por qualquer motivo, essa matrícula não tenha se efetivado”.
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