Chuvas e ventos no NE fortes fazem estragos em Recife, Arcoverde e no Sertão do Pajeú

Pernambuco teve uma segunda-feira (28) atípica do litoral ao Sertão do Estado com estragos de toda à parte provocados por fortes chuvas e ventanias que, em Arcoverde, por exemplo, arrancaram árvores e telhados, e no Recife provocou em apenas 3 horas precipitação de chuvas que equivale a 21 dias da média histórica de janeiro. Alagamentos, queda de arvores e trânsito complicado marcaram o dia na capital pernambucana.

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Por volta das 13h, uma forte ventania vinda do litoral saiu varrendo a cidade de Arcoverde depois de provocar vários danos em cidades do Agreste, a exemplo de Pesqueira, derrubando árvores, arrancando telhados, placas e cobertas de postos de combustíveis. No bairro São Francisco, antigo Conjunto Novo Arcoverde, a ventania arrancou toda a coberta da quadra poliesportiva da comunidade lançando as telhas sobre a rua e casas.
A ventania também arrancou placas de fachadas de lojas no bairro do São Cristóvão, São Miguel, além de provocar a queda de árvores na Rua 1º de Setembro, paralela a Rua Alfredo de Souza Padilha, e na sede da 6ª Ciretran, aonde um veículo foi atingido. No Corredor da Integração, a ventania derrubou parte de outdoors localizados ao longo da via. No início da Avenida Conselheiro João Alfredo a ventania dafinicou um dos postos de iluminação. E ainda no São Cristóvão, danificou coberta de um posto de combustíveis.

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Já no Sertão do Pajeú, a ventania saiu provocando estragos com telhados e cobertas foram arrancadas, assim como placas de sinalização de empresas e lojas. Em Afogados da Ingazeira, ventos fortes assustaram e causaram prejuízos em áreas da cidade. No acesso à cidade, a força da ventania arrancou árvores. O portão da agência dos Correios na cidade cedeu, bem como o portão principal do acesso da Associação Atlética do Banco do Brasil –AABB e a fachada de uma panificadora foi literalmente arrancada.
Segundo informações, chuvas fortes com ventania ou apenas o segundo fenômeno natural foram registrados em várias áreas do Nordeste, principalmente nos estados de Pernambuco e Paraíba. Em Campina Grande, segundo o coordenador da Defesa Civil, Ruiter Sansão, a chuva causou diversos estragos pela cidade, mas sem registro de feridos. Parte do teto das arquibancadas do estádio do Campinense, o Renatão, desabou. Ainda de acordo com a Defesa Civil, os ventos marcaram 60 km/h.