O Palmeiras repetiu o roteiro das duas edições passadas do Campeonato Paulista e voltou a eliminar o Novorizontino nas quartas de final com goleada. Agora, a missão da equipe é tentar justamente um desfecho diferente daqueles que ocorreram nas duas últimas temporadas.
Em 2017, depois de passar pela equipe de Novo Horizonte, o Palmeiras, então treinado por Eduardo Baptista, caiu em casa para a Ponte Preta na semifinal. Em 2018, com Roger Machado no comando, chegou a eliminar o Santos na semifinal, mas perdeu a decisão – também jogando em sua arena – para o Corinthians. Em 2019, o Verdão enfrenta o São Paulo nas semifinais.
– Quem sabe, possa mudar o final depois também? Nos últimos anos, a gente pegou o Novorizontino e não conseguiu ser campeão. Tomara que seja diferente – chegou a dizer o zagueiro Edu Dracena, assim que terminou a primeira fase.
É exatamente esse o pensamento no clube, que, apesar do rompimento com a Federação Paulista de Futebol desde o ano passado e das recorrentes referências a “Paulistinha” por parte da diretoria, não conquista a competição desde 2008, quando o time era dirigido por Vanderlei Luxemburgo.
Para Luiz Felipe Scolari, que iniciou sua terceira passagem pelo Palmeiras com o título brasileiro de 2018, o campeonato estadual é o primeiro grande objetivo da temporada. Até porque o treinador jamais foi campeão paulista. Perdeu a final de 1999 para o Corinthians.
O cenário que ele tem no momento não é diferente do que Eduardo Baptista e Roger Machado tiveram nos dois anos anteriores. Trata-se da equipe de melhor campanha, com a melhor defesa e o segundo melhor ataque. Números que, para Felipão, significam pouco.
– Não diz nada. Ano passado o Palmeiras também tinha a melhor campanha e perdeu. Tem que ganhar o que vem pela frente, não interessa a campanha – disse o treinador.