Vacinação contra a gripe na Paraíba já atingiu 79,5% do grupo-alvo

A poucos dias do encerramento da campanha nacional de vacinação contra a gripe, 79,56% do público-alvo já foram aos postos de saúde se imunizar, na Paraíba. No Brasil, o patamar de vacinação está em 71,6% do público-alvo. A campanha termina na sexta-feira (31). 

Entre os grupos prioritários estão bebês, mulheres grávidas, idosos e profissionais das forças de segurança.

A meta é vacinar 90% do público-alvo, formado por 1.185.997 pessoas na Paraíba. Um total de 943.573 já se imunizaram, segundo dados atualizados até esta segunda-feira (27). Portanto, de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 242 mil pessoas na Paraíba ainda precisam procurar a unidade de saúde mais próxima para se protegerem.

No País, a meta é vacinar 59,4 milhões de pessoas, o que significa que 16,8 milhões de pessoas ainda precisam se vacinar.

Tabela de cobertura vacinal por UF – Dados até 27 de maio

Balanço 

Entre a população prioritária, os funcionários do sistema prisional registraram a maior cobertura vacinal, com 101,6 mil doses aplicadas, o que representa 89,7% deste público, seguido pelas puérperas (88,6%), indígenas (82,0%), idosos (80,6%) e professores (78,1%).

Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (30%), população privada de liberdade (47,2%), pessoas com comorbidades (63,4%), trabalhadores de saúde (69,9%), gestantes (68,8%) e crianças (67,6%).

Também estão entre os estados com maior cobertura, até o momento, Amazonas (93,6%), Amapá (85,5%), Espírito Santo (75,3%), Alagoas (73,4%), Rondônia (72,6%) e Pernambuco (72,2%).

Os com menor cobertura são Rio de Janeiro (45,8%), Acre (49,7%), São Paulo (57,0%), Roraima (57,4%) e Pará (59,2%).

Quem deve se vacinar    

Devem receber a dose de vacina crianças com idade entre 6 meses e menores de 6 anos; grávidas em qualquer período gestacional; puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; povos indígenas; idosos; professores de escolas públicas e privadas; pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.

Profissionais das forças de segurança e salvamento também passaram a fazer parte do público-alvo da campanha neste ano. O grupo inclui policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, totalizando cerca de 900 mil pessoas.