Artrose no quadril ou no joelho foi associada a um maior risco de morte por doença cardíaca, segundo um estudo realizado na Universidade de Lund, na Suécia, publicado no periódico Osteoartrite e Cartilagem.
A artrose é uma doença dolorosa degenerativa da cartilagem articular e dos ossos que progride com a idade, atingindo principalmente mulheres após os 60 anos, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do governo do Estados Unidos.
Foram analisados 469.177 estudantes no sul da Suécia entre 2003 e 2014, com idade entre 45 e 84 anos. Após o acompanhamento, os pesquisadores identificaram 15.901 pacientes com artrose no joelho, sendo 41% homens com idade média de 67 anos, 9.347 no quadril, 4.004 na mão e 5.447 em outras articulações.
Ao analisarem as causas de morte, eles observaram que as pessoas com artrose no quadril ou no joelho eram 20% mais propensas do que o resto da população a morrer de doença cardíaca crônica ou insuficiência cardíaca. O risco aumentou com a duração da doença e foi mais aparente após 9 anos da patologia.
O principal autor do estudo, Martin Englund, que é professor da Universidade de Lund afirmou ao The New York Times, que a descoberta do estudo faz sentido. “Quando você tem dor, fica inativo e essa inatividade, junto com a obesidade, aumenta o risco de doença cardiovascular”.
Ele ressaltou ainda que quem tem artrose tem de reaprender a se mover. “O exercício é muito importante no tratamento dessa doença”.
A queda de temperatura agrada a alguns e aborrece a outros. Um dos motivos é o que frio piora muitas dores. De acordo com o neurologista Claudio Correia, especialista em dor crônica do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, mudanças de tempo, seja elevação ou queda de temperatura, chuva ou falta de umidade, refletem em incômodos em pessoas com dor crônica, mas o frio é o líder nesse quesito