O plenário do STF começou a julgar nesta quarta-feira (20) ação sobre o uso de dados sigilosos em investigações sem autorização judicial.
Em julho, o presidente da corte, Dias Toffoli, suspendeu todas as apurações em curso no país que usavam informações do antigo Coaf (hoje UIF, Unidade de Inteligência Financeira) e demais órgãos de controle financeiro e fiscal.
A ordem de Toffoli foi dada a pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (RJ), alvo de um inquérito aberto pelo Ministério Público para apurar a suspeita de desvio de salários pagos a servidores de seu gabinete quando era deputado estadual no Rio. Essa investigação foi instaurada com base em informações do extinto Coaf.
Segundo levantamento da Procuradoria-Geral da República, ao menos 935 investigações e ações penais foram paralisadas em todo o país por causa da suspensão de Toffoli.