ALPB prioriza deliberação sobre prisão de deputada e adia votação de reforma


Não houve sessão na Assembleia Legislativa da Paraíba nesta terça-feira (17), quando seria votada a reforma da Previdência do Estado, mas por conta da Operação Calvário, as atividades legislativas ficaram suspensas.

Foto: Paraibaonline

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Os deputados estiveram reunidos a portas fechadas durante toda a manhã. A prioridade era deliberar sobre a situação da deputada Estela Bezerra (PSB), que teve um mandado de prisão preventiva contra ela nesta sétima fase da operação.

Conforme o líder da oposição, deputado Raniery Paulino (MDB), a Assembleia Legislativa estará de plantão durante todo o dia de hoje, para receber a notificação da Justiça sobre a prisão da deputada socialista. O deputado foi o único a falar com a imprensa, após a reunião com todos os deputados.

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“Uma vez chegando o comunicado, o presidente da Casa junto com a Mesa Diretora fará a convocação para os parlamentares deliberarem sobre a prisão da deputada”, explicou.

Ele disse ainda que o Parlamento está aguardando as fundamentações jurídicas e a votação vai depender do juízo de valor de cada deputado.

O líder disse ainda que não houve nenhum apelo da presidência para votar sim ou não, mas para que todos compreendessem a urgência do caso e deliberassem. “E isso será feito a qualquer momento. Nós estávamos mobilizados para votar sobre a reforma da Previdência, que ficará para um outro momento”, ressaltou.

Como a bancada de oposição vai votar, o líder explicou que haverá ainda uma reunião com todos para tomarem uma posição em conjunto. “Mas o que eu tenho defendido é que teremos uma função típica de julgar, e de julgar de acordo com nossas consciências. Eu vou pessoalmente ler o processo contra Estela e após essa leitura, formarei o meu juízo de valor e assim nós combinamos de ter essa metodologia entre nós da oposição”, completou.

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Contudo, o prédio da Assembleia Legislativa esteve toda a manhã cercado por um aparato da Polícia Militar, e a imprensa só pode entrar após receber uma pulseira de identificação. Ninguém pode entrar além dos repórteres e os servidores da Casa.

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