CREF quer inclusão de atividade física como serviço essencial para possibilitar reabertura de academias na Paraíba

O Conselho Regional de Educação Física da 10ª Região – CREF10/PB, quer inclusão de atividade física como serviço essencial para possibilitar reabertura de academias na Paraíba, que se encontram fechadas desde o decreto estadual publicado no final de março. 

O órgão pede uma possível flexibilização do encerramento temporário do funcionamento de academias de ginástica e espaços afins. Foi solicitada, ainda, a abertura de uma linha de crédito para os pequenos empresários; redução, por 180 dias, das taxas de ISS; e liberação do pagamento de contas de energia e água.

O objetivo é minimizar os impactos econômicos resultantes do fechamento de tais estabelecimentos, mantendo os cuidados necessários para a redução dos riscos de contágio. Na hipótese de uma liberação controlada e progressiva desses serviços, o CREF10 sugere algumas orientações e recomendações a serem seguidas. No entanto, ainda não há resposta dos órgãos contatados em relação às solicitações do Conselho.

De acordo com o presidente do CREF10, Francisco Martins da Silva, a empregabilidade dos Profissionais de Educação Física está afetada de forma significativa. “Entendemos a gravidade da situação e discutimos várias formas de auxiliar a categoria neste momento. Apresentamos às autoridades uma pauta de alternativas que, preservando os cuidados e segurança que o cenário atual exige, poderão contribuir para minimizar as dificuldades enfrentadas pelos profissionais e empresários da área”, declarou.

Se o pedido for aprovado, a abertura progressiva e controlada de estúdios e academias, adotará algumas medidas como: uso obrigatório de EPI’s para funcionários, personal trainers e terceirizados; limitar a quantidade de clientes que entram na academia; higienizar cada equipamento antes e após o uso; delimitar com fita o espaço em que cada cliente deve se exercitar nas áreas de peso livre; utilizar apenas 50% dos aparelhos de cárdio, ou seja, deixar o espaçamento de um equipamento sem uso em relação ao outro (fazer o mesmo com os armários); suspender temporariamente as aulas coletivas nos ambientes fechados (dar preferência aos exercícios ao ar livre) etc.