O atacante Jô está mais perto do Corinthians – pelo menos geograficamente. Após acertar a rescisão de contrato com o Nagoya Grampus, do Japão, ele viajou ao Brasil e desde a última quarta-feira (20) está em quarentena com a família no Rio de Janeiro.
Os passos de Jô são acompanhados de perto pelo presidente corintiano, Andrés Sanchez. O dirigente tem feito “marcação cerrada” no atacante e praticamente todos os dias fala com ele na tentativa de convencê-lo a voltar para o Timão, que aprova a ideia, porém tem outros mercados mais atraentes querendo fechar negócio.
Embora sempre reforce o carinho que tem pelo Corinthians, clube no qual foi revelado, Jô não garante o retorno. Aos 33 anos, ele vê com bons olhos uma possível transferência para os Emirados Árabes Unidos, onde atuou de 2015 a 2016 pelo Al-Shabab, de Dubai.
Os empresários do atleta estão no mercado em busca de oportunidades para ele. Como o futebol brasileiro segue sem previsão de reinício, o atacante não tem pressa para definir o futuro.
Embora já haja um acordo verbal entre Jô e o Nagoya Grampus, ainda faltam detalhes burocráticos para a assinatura da rescisão contratual. Porém, a volta do atacante ao Brasil enquanto a equipe retoma os treinamentos no Japão reforça: ele não joga mais pelo clube.
O Corinthians confia na relação afetiva com Jô para garantir a terceira passagem dele pelo clube. Andrés Sanchez já ouviu do jogador que, no Brasil, a prioridade é do Corinthians. Além disso, o empresário do atacante, Giuliano Bertolucci, tem ótimo trânsito na diretoria alvinegra.
Formado nas categorias de base do Timão, Jô ficou até 2005 na equipe, sendo campeão paulista em 2003 e brasileiro em 2005. Em 2017, ele voltou e também foi campeão dos dois torneios.
Jô foi contratado pelo Nagoya Grampus em 2017 por 10 milhões de dólares e teve bom início pelo clube, sendo artilheiro do Campeonato Japonês em 2018, com 24 gols. No fim do ano passado, ele perdeu espaço na equipe, com a chegada do técnico Massimo Ficcadenti.