A Paraíba fechou o mês de maio com 3.405 postos de trabalho formais a menos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Este é segundo pior desempenho do estado no ano, perdendo apenas para abril, quando o saldo negativo foi superior a 8.000.
Em maio, o mercado formal da Paraíba registrou 4.497 contratações, contra 7.902 demissões. A maioria dos trabalhadores desligados é do gênero masculino (1.978), com segundo grau completo, faixa etária de 30 a 39 anos e salário médio de R$ 2.082.
De acordo com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL-PB), o setor de serviços aparece em 1º lugar como o que mais demitiu trabalhadores ao longo do mês de maio, com 1.404 registros, seguido por comércio (871), indústria (791) e construção civil (621). O presidente da entidade, José Lopes da Silva Neto, diz que a situação é preocupante. “Tudo o que está acontecendo está ligado à pandemia, pois está causando o enfraquecimento da nossa economia”, avalia.
A pandemia de coronavírus foi decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no dia 11 de março. A Paraíba decretou estado de emergência com medidas de isolamento em 13 de março, teve o primeiro caso contabilizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) no dia 18 de março e a primeira morte pelo novo vírus em 31 de março.
No acumulado do ano, são 42.296 admissões e 60.950 desligamentos, deixando saldo negativo de 18.654 empregos formais na Paraíba. Em todo o país, o saldo negativo é de 1.144.875.
Portal Correio