Estados Unidos, Brasil, Rússia e Índia, os quatro com mais casos de Covid-19 no mundo, não fazem parte da lista, que foi aprovada pelos Estados-membros nesta terça-feira (30).
A relação inclui Argélia, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Geórgia, Japão, Marrocos, Montenegro, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Tailândia, Tunísia e Uruguai. Já os habitantes de Andorra, Mônaco, San Marino e Vaticano, que não fazem parte da UE, serão tratados como residentes do bloco e terão trânsito livre.
A lista de países cujos turistas poderão viajar à União Europeia será atualizada a cada duas semanas. Para entrar nessa relação, o país terá de apresentar uma situação epidemiológica semelhante à da UE, com número de novos casos de coronavírus nos últimos 14 dias semelhantes à média do bloco.
Os 27 Estados-membros da União Europeia (já sem contar o Reino Unido) registraram 59.008 casos nas duas semanas entre 14 e 27 de junho, com média de 13 para cada 100 mil habitantes. O país com maior índice é a Suécia, com 152 contágios/100 mil habitantes no período.
Os dados são do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC). Já o Brasil registrou 463.153 casos entre 14 e 27 de junho, segundo o Ministério da Saúde, o que significa uma taxa de 221 para cada 100 mil habitantes, 17 vezes maior que a média da UE.
Além disso, a União Europeia levará em conta se a tendência do país em questão é estável ou decrescente e a resposta das autoridades à pandemia, incluindo testagem vigilância, rastreamento de contatos, medidas de contenção, comunicação e confiabilidade das informações.
Um Estado-membro poderá eliminar apenas progressivamente as restrições de viagem relativas a países já liberados, mas não poderá revogar as limitações para nações terceiras que não fazem parte da relação. A decisão de incluir na lista países que melhorem sua situação epidemiológica terá de ser coordenada.