Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
A Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
Segundo os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 711.
O boletim divulgado pelo Ministério da Saúde neste domingo (13) registrou 14.768 casos de contaminação pelo novo coronavírus no Brasil e 415 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, foram 131.625 óbitos acumulados e 4.330.455 casos confirmados no país. No período, 3.573.958 pessoas se curaram da doença.
O Brasil está atrás apenas dos dos Estados Unidos, com 193.935.
A Índia é o terceiro país com mais mortes, um total de 78.586. Atrás, vem o México, com 70.604 óbitos. O país passou à frente do Reino Unido (com 41.717).
Apesar do saldo de mortes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta semana que o país lida bem com a pandemia. Para ele, “foi um dos países que menos sofreu com a pandemia, dada às medidas tomadas pelo governo federal”.
“Estamos praticamente vencendo a pandemia. O governo fez tudo para que os efeitos negativos da mesma fossem minimizados, ajudando prefeitos e governadores com necessidades na saúde”, declarou.
O índice de contágio de coronavírus do Brasil, que indica a velocidade com que o patógeno está se espalhando entre a população, voltou a subir na semana que começou no domingo (6), segundo cálculo de um dos principais centros de acompanhamento de epidemia do mundo, o MRC, do Imperial College.
O país havia registrado uma taxa de 0,94 na semana anterior, o que mostrava desaceleração da expansão da Covid-19. No entanto, o indicador (conhecido como Rt) subiu para 1. Assim, a velocidade de transmissão se mantém constante, o que atrapalha o controle da epidemia.
A taxa de contágio brasileira ficou acima de 1 por 16 semanas seguidas desde o final de abril, e vem oscilando nas últimas quatro semanas: desceu abaixo de 1 em duas delas e ficou igual a 1 nas outras duas.