Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 787, o que representa uma nova mudança. O país saiu de uma situação de queda (o que estava ocorrendo nos últimos dias) da média e voltou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila).
A média ainda está em patamares elevados.
O Brasil registrou 987 novas mortes em decorrência do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (16). O total desde o início da pandemia passou para 134.106.
Os números da pasta também apontam que 36.820 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus no período. O total de casos confirmados da Covid-19 chega agora a 4.419.083.
Desde o início da pandemia, um total de 3.720.312 pessoas se curaram da doença.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.