A estratégia da base do governo é destinar ao programa exclusivamente recursos que originalmente seriam para pagar precatórios (dívidas da União reconhecidas pela justiça). Os recursos serão uma fonte extra para o substituto do Bolsa Família.
“A inclusão de recursos do Fundeb foi uma espécie de ‘bode na sala’. Isso não passa no Congresso. Mas vai criar um espaço para negociação. A Câmara já tinha rejeitado essa proposta antes”, disse ao blog um líder que integra o Centrão.
Não é a primeira vez que o governo faz movimento neste sentido. Em julho, durante a votação da renovação do Fundeb, a equipe econômica tentou de última hora usar um percentual do fundo para bancar o novo programa social do governo, na época chamado de Renda Brasil.
Já naquela ocasião, a estratégia foi apontada como uma tentativa de burlar o teto de gastos com desvio de recursos do setor de educação para assistência social. A manobra foi criticada novamente essa semana por especialistas em Educação.
A proposta de usar recursos do Fundeb e de precatórios no financiamento do Renda Cidadã foi anunciada pelo governo na última segunda-feira (28) e a escolha das duas fontes tem sido criticada.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html
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