Em uma operação realizada essa semana no Paraná, a polícia descobriu que uma quadrilha faturou alto com o desespero de brasileiros que buscavam proteção – mas o golpe não envolvia apenas a venda de álcool gel ou máscaras, mas sim a criação de sites faltos e cursos para estelionatários.
De acordo com a polícia, a estratégia usada por essa associação criminosa era pagar para as páginas de busca para que os sites deles, impulsionassem a publicidade do site, pra que eles figurassem sempre no topo das páginas de busca.
Além disso, ainda segundo a polícia, aproximadamente 9 mil pessoas entraram em contato com a quadrilha – e eles tiveram um lucro de cerca de R$ 3 milhões (e os produtos nunca foram entregues). E quem comandava toda a operação era Reginaldo Neuber.
A perícia revelou que o esquema dessa quadrilha ia muito além: eram tantos golpes que até foi montado um curso na internet para ensinar os crimes. Se você fizesse uma compra nesses sites falsos, você teria que preencher um cadastro e pagar com seu cartão de crédito – e é nesse momento que os dados pessoais, os dados do cartão de crédito e a senha eram roubados.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html
E a quadrilha negociava os dados e as senhas desses cartões com a autorização da Justiça. De acordo com a polícia, a quadrilha tinha 536 mil dados de cartão de crédito.
Durante a operação dessa semana, foram indiciadas 5 pessoas que vão responder, entre outros crimes, por estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.
Em nota, a defesa de Reginaldo diz que “as informações divulgadas até o presente momento são infundadas, tratando-se de mera especulação” e que “o senhor Reginaldo Neuber permaneceu e permanece à disposição da Justiça desde o início das investigações”.
G1