SÃO PAULO — O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta sexta-feira que o presidente americano, Donald Trump, “não é a pessoa mais importante do mundo”, segundo o G1. Naquele momento, o adversário de Trump na eleição presidencial, Joe Biden, liderava os votos em dois estados-chave e ficava mais perto de se eleger presidente dos Estados Unidos.
Bolsonaro esteve na manhã desta sexta em visita a Florianópolis (SC) para acompanhar a formatura de 650 agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Ele esteva acompanhado pelos ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e André Mendonça (Justiça e Segurança Pública) e foi recepcionado no aeroporto Hercílio Luz pela governadora interina de Santa Catarina, Daniela Reinehr (sem partido).
— Eu não sou a pessoa mais importante do Brasil, assim como Trump não é a pessoa mais importante do mundo, como ele mesmo diz. A pessoa mais importante é Deus, a humildade tem que se fazer presente entre nós — declarou Jair Bolsonaro.
No período da tarde, o presidente vai ao Paraná para participar da inauguração de uma central hidrelétrica na cidade de Renascença.
Eleição americana
Joe Biden tinha, até o início da tarde desta sexta, 253 delegados garantidos no Colégio Eleitoral. Donald Trump, por sua vez, possuía 214. São precisos 270 para ser eleito presidente. O candidato democrata assumiu nesta manhã a liderança na Pensilvânia e na Geórgia, consolidando seu favoritismo para assumir a Presidência.
Caso a vitória de Biden se confirme na Pensilvânia, onde a apuração continua e os votos ainda não apurados são maciçamente favoráveis ao Partido Democrata, ele não precisará de nenhum outro estado para sair vitorioso do pleito.
Na torcida pela reeleição de Trump, Jair Bolsonaro afirmou na noite da quarta-feira que “a esperança é a última que morre” ao comentar a apuração das eleições americanas.
No dia anterior, ele publicou em suas redes sociais um texto falando na possibilidade de uma “interferência externa” no Brasil, sem deixar claro a quem estava se referindo. Seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, questionou a legitimidade da apuração de votos nos EUA, sem qualquer prova ou evidência, na mesma linha que Donald Trump vem adotando.
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