Sindicato de escolas particulares de João Pessoa propõe início do ano letivo com aulas presenciais no dia 25 de janeiro

O Sindicato da Escola Particulares de João Pessoa propôs que o início do ano letivo em 2021 seja no dia 25 de janeiro ou 1 de fevereiro, segundo relatou ao ClickPB o advogado do sindicato, Odésio Filho. Ele contou que as aulas já começariam de forma híbrida, com atividades presenciais e remotas.

Odésio Filho também explicou que as escolas deverão avaliar quais conteúdos deste ano foram perdidos ou precisarão ser reforçados e a partir daí oferecer aulas extras aos alunos. Segundo ele, esse reforço poderá ocorrer no contraturno das aulas, ou com uma extensão do período de aulas, a depender de cada escola

Quanto a adaptação dos espaços físicos para receber os alunos, o advogado acredita que a maior parte das escolas já tenha realizado as mudanças necessárias, que passam pela redução do número de cadeiras nas salas, sinalização de filas, instalação de dispensadores de álcool em gel, entre outras.

Mensalidades

O sindicato participou de reunião com a Secretaria de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa (Procon-JP) nessa quarta-feira (16).

De acordo com Odésio Filho, na ocasião foi demonstrado que a mior parte das escolas concedeu descontos na mensalidade durante o período da pandemia. Isso não significa, porém, que os custos tenham diminuído, pois, segundo ele, o que foi economizado nas contas de água e energia elétrica foi revertido em investimentos para as aulas online, como equipamentos, licença de plataformas e internet mais veloz.

Por o próximo ano, em que as aulas ocorrerão de forma presencial e on-line, os custos devem aumentar para prestar os dois serviços, por isso algumas escolas pretendem promover reajuste na mensalidade, enquanto outras manterão o mesmo preço. Para reajustar a mensalidade, as escolas precisam entregar ao Procon-JP uma planilha de custos que justifique o aumento.

Outro assunto discutido na reunião foi a devolução de materiais escolares comprados pelos pais e não utilizados este ano. O Procon-JP orientou as escolas a devolver esse material aos pais dos alunos.

Odésio Filho explicou, porém, que a maior parte do material foi utilizado, porque, durante o período de isolamento, os professores elaboravam atividades e o material necessário era enviado a residência do aluno para que ele pudesse completar a tarefa.

ClickPB