Secretário diz que ensino híbrido, com início de aulas presenciais na Paraíba em fevereiro, depende da vacinação e controle da Covid-19

O secretário de Educação da Paraíba, Cláudio Furtado, disse que a aplicação do ensino híbrido, com aulas presenciais e remotas de forma alternada, depende do resultado do inquérito sorológico. Ele disse também que, caso não seja iniciada a vacinação e haja considerável aumento de casos da Covid-19, as atividades continuarão somente remotas. As declarações foram dadas em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (7), conforme apurou o ClickPB.

Cláudio Furtado explicou que a análise do inquérito sorológico vai ser divulgada no dia 15 de janeiro e vai basear as decisões sobre as atividades escolares na Paraíba e ainda cobrou a vacinação da população, que aguarda decisões do Governo Federal. “A Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia planejou o início do ano letivo dependendo de alguns fatores devido à pandemia de Covid-19. A gente está concluindo a análise do inquérito sorológico no dia 15 deste mês, mas também tem uma perspectiva de vacinação. Existem cenários, que o início de um processo de vacinação. Você ainda não tem uma imunização de toda a comunidade e tem que tomar medidas de afastamento. Seria uma volta híbrida com início de vacinação.”

O secretário alertou que se os casos de Covid-19 aumentarem e não houver vacina, até o ensino que une aulas presenciais e remotas estará comprometido, sendo obrigada a permanência do ensino apenas virtualmente remoto. “Se os números da Covid-19 aumentarem e a gente não iniciar o processo de vacinação, existe também a possibilidade de se voltar remotamente até a gente ter condições para entrada de ensino híbrido.”

Ele lembrou que a expectativa é começar o ano letivo 2021 no final de fevereiro, tendo vacinação iniciada. “Esperamos que com o início da vacinação nós possamos voltar tendo o modelo híbrido no final de fevereiro e início de março.”

ClickPB