MC Fioti lança clipe de nova versão de ‘Bum bum tam tam’ em homenagem à vacina CoronaVac

Foi lançado neste sábado (23) o clipe de “Bum bum tam tam (remix vacina Butantan)”, do MC Fioti. O hit virou o “hino” da vacina CoronaVac, desenvolvida desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.

Fioti gravou o clipe especial na sexta-feira (15), na sede do Butantan. O instituto divulgou fotos do funkeiro em uma visita, inclusive ao lado do seu diretor, Dimas Covas, e de uma caixa da vacina.

“Acho que a minha música, o funk, conversa muito com a comunidade. Por meio dessa nova versão e do clipe a gente vai conseguir passar a mensagem e eles vão se conscientizar de que a solução para a gente é se vacinar”, diz Fioti.

“Eu escrevi e produzi novamente sozinho”, conta Fioti. “Foi uma sensação de honra em participar disso. Para trocar a letra não foi muito difícil, porque eu só adaptei para a vacina. Estou feliz de poder ajudar a nossa população através da música.”

História do hit

  • Em fevereiro de 2017, “Bum bum tam tam” foi composta, cantada e produzida por MC Fioti, com o trecho de uma obra de Bach que Fioti não conhecia e achou no YouTube.
  • Em setembro de 2018, se tornou o 1º clipe brasileiro a superar 1 bilhão de views no YouTube.
  • Em janeiro de 2021, virou hino da CoronaVac e trilha de odes ao Instituto Butantan.
  • No mesmo mês, virou tema do Enem, na prova de linguagens, códigos e suas tecnologias.
  • Fioti deu um rolê no Butantan e agora lança o remix.

A produção do Bach-tidão

A “flauta envolvente” da música é um trecho da “Partita em Lá menor”, escrita pelo alemão Johann Sebastian Bach por volta de 1723.

A partir de uma gravação da flauta que achou na internet (sem saber que era de Bach), MC Fioti fez tudo sozinho em 2017: compôs, cantou e produziu em uma noite só.

História do artista

MC Fioti no Instituto Butantan — Foto: Divulgação / Kondzilla

Fioti, 26 anos, já trabalhou em lanchonetes, foi ajudante de pedreiro e catou papelão e alumínio na rua. Cresceu no Capão Redondo, Zona Sul de SP. Não conheceu o pai e hoje ajuda a mãe, que não precisa mais trabalhar como doméstica.

Aprendeu a produzir funk com métodos precários. ‘Comecei a gravar num celularzinho velho. Convertendo música para mp3 e me matando para produzir’. Conseguiu um computador emprestado e descobriu sozinho como mexer nos programas de áudio.

Ele despontou como produtor e 2016. Passou o ano dormindo em um colchão ou numa boia de piscina no chão da produtora.

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