Após médico vacinado testar positivo para Covid-19, Secretaria de Saúde diz que tempo de resposta imunológica da vacina é de 21 dias

Após o médico paraibano Fernando Ramalho, que já está vacinado contra a covid-19 desde o mês de janeiro, testar positivo para o coronavírus, de acordo com informações recebidas pelo ClickPB, a Secretaria de Saúde da Paraíba disse que o tempo de resposta imunológica da vacina é de 21 dias. O médico é diretor-geral do Hospital Santa Isabel e cirurgião-geral no Hospital da Unimed, em João Pessoa.

A assessoria do Hospital da Unimed informou ao ClickPB, na noite desta quarta, que o médico Fernando Ramalho está internado em quadro estável.

Segundo informações do jornalista Clilson Júnior, divulgadas no programa Arapuan Verdade desta quarta-feira (3), o médico está internado no Hospital da Unimed, em João Pessoa, em tratamento contra a Covid-19.

O médico Fernando Ramalho tomou a primeira dose da vacina Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan. Como vem sendo afirmado pelas autoridades médicas e sanitaristas, mesmo após a imunização, é necessário continuar com os cuidados básicos para evitar a contaminação pela Covid-19.

A Secretaria de Estado da Saúde, além de informar que o tempo de resposta é de 21 dias para a imunização, destacou que “as vacinas contra Covid-19 tem esquema de duas doses. Portanto, ele não tomou o esquema completo. A vacina (duas doses no intervalo de três semanas entre elas) não evita a doença, evita a forma grave da doença, internação e morte.” A SES lembrou que se o médico “testou positivo depois de tomar a vacina, pode ter tido contato com o vírus 15 dias antes.”

O diagnóstico para Covid-19 no médico teria sido confirmado nessa terça-feira (2).  Até o momento não há informações sobre como o médico teria sido contaminado, já que o coronavírus já está disseminado em todo o território nacional.

Apesar de a contaminação pela Covid-19 ter acontecido após a vacinação, não há confirmação de que isso tenha sido uma reação ao imunizante. O caso será analisado pelas autoridades de saúde.

ClickPB